domingo, 24 de maio de 2015

Analisando a Educação Inclusiva em nossa cidade



Com base nas informações sobre educação inclusiva, buscamos entender quais são as ações no sistema educacional vigente a fim de garantir o cumprimento dos objetivos da inclusão. Em face dessas considerações, o presente desafio nos ofereceu investigar como professores entendem a inclusão escolar, buscando, também, conhecer as dificuldades existentes e as necessidades apontadas pelos profissionais no contexto da inserção de crianças com deficiência no ensino comum.
Para isso entrevistamos 3 professores da educação básica da cidade de Naviraí-MS, utilizamos um questionário aberto, contendo 6 perguntas acerca do assunto em questão.
Pergunta 1- Como Trabalhar a diversidade de valores no ambiente escolar de maneira que se alcance o respeito mútuo entre todos os envolvidos?
Entre as professoras houve um consenso todas acreditam ser necessário um planejamento que contenha estratégias que alcance todos os alunos e suas diferentes necessidades especiais, sempre respeitando a individualidade de cada aluno. Outra observação foi que duas das professoras acreditam que isso é papel do professor e ele que deve garantir tal ação.
Já na Pergunta 2 -  Como tornar o momento de ensino/aprendizagem dinâmico, atendendo e ouvindo os alunos em suas necessidades e limitações?
Duas das professoras acreditam ser necessário uma observação entre os alunos, e suas atividades, afim de perceber suas necessidades e limitações, para que assim possa conduzir atividades que contemplem todos os alunos sem distinção. Já a terceira acredita que é necessário mudanças nas bases curriculares da escola.
A Pergunta 3 questionava – Que postura o professor deve ter antes aos conflitos presentes em sala de aula?
Duas das professoras acreditam que o professor deve ser imparcial , a outra acredita que é necessário diálogo, o professor de acordo com ela deve falar sobre o assunto e conscientizar a sala sobre a necessidade especial de cada colega, exigindo dos alunos respeito e colaboração.
A Pergunta 4 era – Quais as politicas de inclusão da atualidade?
Todas falaram do PNE (Plano Nacional de Educação) que propõe a universalização do ensino, incluindo toda criança  de 04 a 17 anos dentro da escola, comtemplando também aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades, oferecendo a esses alunos o atendimento educacional especializado (AEE) nas salas de recursos no contra turno.
A pergunta 5 questionava – Há recursos humanos, materiais, físicos e pedagógicos necessários ao atendimento de pessoas com deficiência na rede municipal?
Duas das professoras eram professoras da rede estadual e afirmam que existe o atendimento a esses alunos, já a professora da rede municipal diz que também ocorre o atendimento, mas ela vê uma necessidade de este ser melhorado, de acordo com ela é preciso mais profissionais capacitados formados em psicologia, psicopedagogia entre outras áreas mais específicas, que possam assim oferecer um serviço de qualidade a esses alunos.
A pergunta 6 perguntava – Qual o diferencial dos ambientes escolares onde há crianças especiais e como eles favorecem a aprendizagem e a inclusão?
O ambiente escolar agora deve ser preparado para receber os diversos tipos alunos e suas necessidades especiais, as professoras afirmam ser necessário rampas, barras, pisos especiais para alunos com deficiência visual,  banheiros adaptados, carteiras e portas das salas de aulas adaptadas, a sala de atendimento educacional especializado com materiais e profissionais para este fim, e por fim a promoção de um bom convívio social que contemple valorizar as diferenças e mostrar que as crianças são todas iguais mesmo com suas especialidades.

Bom com o questionário percebemos que as professoras sabem o caminho a seguir, entendem um pouco sobre as normas do plano nacional de educação e sabem o que deve ser feito para cumpri-los mas percebemos nas entrevistas que estas não são seguras de trabalhar tal assunto, elas ainda acreditam que alguém com mais conhecimento ou mais prática saberia fazer melhor. Mostram também em suas falas que a escola tem tentado se adaptar, seus ambientes, seus profissionais, mas que isso ocorre a passos lentos.

Apontaram também outros aspectos do princípio inclusivo, como a necessidade de adequação de métodos e estratégias de ensino, o direito à educação e inclusão com um sentido amplo, envolvendo não apenas as crianças que apresentam alguma deficiência, mas ‘todos’ os alunos, independentemente de suas condições físicas, psicológicas, étnicas e sociais.

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